domingo, 18 de outubro de 2015

Escola Estadual Coronel João de Souza Campos O Afeto na Escola

Folder entregue motivacional do evento para os alunos


O Afeto na Escola 

A Escola Estadual Coronel João de Souza Campos realizou para os Segundos anos do Ensino Médio uma aula diferenciada, ou seja, uma aula em que o diálogo e a conversa foram o centro do processo didático – como afirmava o velho Sócrates: “o diálogo como um processo de conhecimento”. Em nosso tempo contemporâneo, as relações humanas são intensas e ao mesmo tempo efêmeras. O ser humano afeta e consequentemente é afetado pelo outro. “Somos um nó de relações”. As relações humanas envolvem: a amizade, o amor, a felicidade, a infelicidade, o sexo e tantos outros sentimentos profundamente humanos que nos afetam. Para dialogar com os alunos, a Escola convidou dois professores: (Prof. em Sociologia e Bacharel em Direito Emerson de Jesus Pires, Prof. Ms em Filosofia,


Mateus Brilhadori de Oliveira e Prof. em Letras Ederson Lúcio da Costa Ocanha) para debaterem a Temática: “A questão do afeto na Contemporaneidade”. Estes pensadores abordaram o conceito de Afeto Contemporâneo e seus desdobramentos na vivência humana e inclusive as implicações dos afetos no ambiente escolar. Vimos que a Escola não pode deixar de pensar e analisar o afeto, uma vez que os jovens e crianças estão constantemente afetando e sendo afetados uns aos outros. Estes pensadores em suas reflexões apontaram sobre as relações humanas que podem ser vista com uma relação pessoal, intensa, viva e cheia de amorosidade (Eu-Tu) ou em uma relação coisificada em que o outro é apenas um objeto (Eu-Isso). É no plano das relações humanas coisificadas que desencadeiam os conflitos. Na relação humana surge a amizade, compreendendo o outro como um companheiro (aquele que come do mesmo pão) permitindo na troca de subjetividades suportarem na trajetória das existências as peripécias que são inevitáveis. “A amizade anda pelo mundo anunciando a todos que devemos trazer alegrias uns para os outros”. Além da amizade, o ser humano vivencia o amor como um encontro profundo de subjetividade e troca de fantasias. O que alimenta o amor é a fantasias. Assim, o sexo é a partida das fantasias humanas. Não se trata apenas de questões corpóreas, mas da imaginação e criação humana. Mas, as relações humanas não são só amizade e amor, mas a contínua tensão entre amizade/inimizade, amor/ódio, felicidade/infelicidade – A vida é um pulsar de afetos e apreendermos a viver ou conviver com estes. O debate nos levou a compreender que conviver com o outro consiste em fazer do afeto uma arte. O afeto é belo e profundamente humano. Só existe vive ser for afetada.


Preparativos para a Mesa Redonda – o protagonismo juvenil na EE Cel. João de Souza Campos – Alunos do 3.º Ano do Ensino Médio.




A gestão democrática e participativa: afetar o outro e ser afetado pelo outro




Professores e funcionários participantes - educando e educadores formam um equipe. Uma questão de afeto.


AMesa Redonda:





A participação dos alunos: socialização do saber e aula diferenciada.

EE Cel. João de Souza Campos Recebeu “THIAGO JACOB”

Thiago Jacob - Ator e Produtor Cultural/ Arte Educador/ Professor de Arte pela Sec. da Educação Estado SP/ Dançarino (Ballet, Jazz e Sapateado)/ Circense (trapézio, acrobacia e tecido)

A Escola Estadual Cel. João de Souza Campos, município de Cravinhos, Diretoria de Ensino Região Ribeirão Preto, vem vencendo suas limitações e buscando em um processo gradativo inovar, promovendo a diversidade de práticas pedagógicas, para que seus alunos possam responder com maior efetividade, ações relacionadas com o currículo e estruturadas em diferentes formatos. Com iniciativa do Professor Ederson Lucio Ocanha, foi realizado em 02.09.2015 o Workshop “A arte teatral da Contemporaneidade e seus primórdios” o docente convidou ator e bailarino Thiago Jacob para realizar o evento usando o tempo para familiarizar os alunos com a linguagem corporal e conceitos Teatrais, atividade possível com implementação e consolidação do projeto PROEMI (Programa Ensino Médio Inovador).

Por meio da interação entre as áreas do conhecimento/disciplinas contou com a colaboração dos Professores Celia, Edilson de Matos e Edda Smoler. Os alunos realizaram com o ator convidado Thiago, uma fantástica viagem a Historia do Teatro desde seus primórdios até o Teatro contemporâneo, conhecendo a trajetória do desenvolvimento da Linguagem, ressaltando a possibilidade da expressão de si mesmo e do exercício da sociabilização de atividades, oferecendo ao aluno uma aula diferenciada, desenvolvendo seu potencial artístico-criativo, incentivando a leitura, a interpretação de textos, a produção de textos, a consciência corporal e vocal, a independência, a argumentação e o pensamento crítico, o trabalho em equipe, o respeito pelo outro.




Em contato com essas produções, os alunos exercitam suas capacidades cognitivas, sensoriais, afetivas e imaginativas, organizadas em torno da aprendizagem artística e estética. Ao mesmo tempo, seu corpo se movimenta, suas mãos e olhos adquirem habilidades, o ouvido e a palavra se aprimoram, enquanto desenvolve atividades nas quais relações interpessoais perpassam o convívio social o tempo todo. (PCN, Brasil 2000, p.114) Um novo objetivo diante de uma cortina leque de novas possibilidades que são trabalhadas, resgatando assim no aluno a crítica apurada, visão analítica e sistêmica do mundo em que está inserido. Desenvolvendo a vários níveis: na socialização, criatividade, coordenação, memorização, vocabulário, propiciando desenvoltura nas ações executadas em seu cotidiano, um olhar analítico sobre as situações do seu cotidiano, capacidade de inserir-se ao ambiente que atua. O grande desafio é transformar a linguagem do livro em linguagem de cinema. É o exercício da adaptação da linguagem verbal para a linguagem sincrética, característica do cinema. Tal tarefa exige uma ação multidisciplinar, já que o produto final perpassa por etapas tais como a produção de um storyboard, a adaptação de um roteiro, a adequação ou produção de uma trilha sonora, esclarecimento de contextos históricos,etc. É um passo de muitos, na construção do conhecimento de forma contextualizada e inovadora.


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

EE Cel. João de Souza Campos

Recebe Repórter fotográfico Joel Silva da press Folha que conversou sobre Conflitos no Oriente Médio e a profissão de fotojornalista

No dia 31.08.2015 e dia 03.09.2015 a convite do Professor Emerson de Jesus Pires docente da EE Cel. João de Souza Campos, de Cravinhos, recebemos a visita do fotojornalista Joel Silva, que ministrou uma palestra aos alunos dos segundos e terceiros anos do Ensino Médio. 
Repórter fotográfico da Folhapress , fez coberturas de conflitos armados nos países do Oriente Médio. Está há 20 anos na profissão. Durante a palestra, Joel contou um pouco sobre sua experiência profissional, sobre os riscos dessa função, apresentou imagens e vídeos e o trabalho que realizou em meio aos conflitos armados.
Fotos: Joel Silva/ Folhapress 

Antes de ir para a guerra, o fotojornalista da Folha press ainda fez vários cursos técnicos e táticos. Neles participou de palestras sobre direito internacional ministradas por advogados, representantes da ONU e da Cruz Vermelha. Além disso, aprendeu os seus direitos e deveres em regiões de conflito. 


Joel Silva ilustrou toda a sua fala a partir de imagens que fez durante o período em que passou na Líbia, Egito e Israel e como ele percebia a interação entre os rebeldes, os militares e a própria população. A conversa aconteceu em tom informal onde o repórter conseguiu expressar parte do que ele presenciou e também o seu envolvimento com os outros jornalistas que estavam fazendo a cobertura e também pessoas que conviveram diretamente com ele, como motorista e o fixer contratado.


O profissional da Folha afirmou também que é necessário distinguir entre o medo e o pânico. “É o medo que te pauta, mas entre ter medo e entrar em pânico, são duas situações diferentes.” 

Joel concluiu sua palestra com uma palavra de incentivo às novas gerações que devem, principalmente, amar a profissão, para que se torne competente e que se destaque na área em que atue, enfatizando ainda que, no caso do jornalista (fotógrafo) com um elemento chamado notícia, que é gratuita, e está aí na rua.

É como uma grande pescaria. Os peixes estão ali, é só lançar a isca. “Quem trouxer o melhor peixe, ganha”. Bem como em todas as profissões. 

Contamos com a valiosa colaboração Prof. Ederson Lucio Ocanha e a presença da Supervisora Ensino Elaine Lucimara Amici Kawakami da Diretoria de Ensino região Ribeirão Preto.


 
 

Fotos: Joel Silva/ Folhapress
Fotos: Joel Silva/ Folhapress
Fotos: Joel Silva – Folhapress.
Fotos: Joel Silva/ Folhapress
Fotos: Joel Silva – Folhapress.
Fotos: Joel Silva/ Folhapress
Fotos: Joel Silva – folhapress.

Visita a USP

Alunos do Ensino Médio da EE Cel. João de Souza Campos, município de Cravinhos, realizaram visita monitorada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - USP - Departamento de Química. 

A iniciativa da visita monitorada partiu do Professor Emerson de Jesus Pires, acompanhado da Professora de Química, Ellen Diniz Vilela proporcionando aos estudantes do Ensino Médio a oportunidade de acesso às informações e subsídios necessários à escolha consciente da área de formação. Por meio de parceria, a Prefeitura Municipal de Cravinhos concedeu o transporte, o que possibilitou a visita.
Os alunos assistiram a uma palestra sobre formas de obtenção de bônus no vestibular da FUVEST, as áreas de atuação do profissional da Química, na qual conheceram a estrutura e o funcionamento da Universidade de São Paulo e da FFCLRP. Também foram apresentados, a todas as possibilidades de cursos oferecidos em todos os campus da Universidade.



Em seguida, os alunos visitaram um dos laboratórios didáticos onde acompanharam a realização de experimentos, a apresentação de equipamentos e instruções sobre segurança no laboratório.



quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Visita ao Museu da Cana em Pontal

Alunos do Ensino Fundamental da  EE Cel. João de Souza Campos, município de
Cravinhos, vivenciaram mais de um século de hisria da cana-de-úcar no país.

Por iniciativa da Professora Regina H.G.Fávaro e com o apoio dos Professores Edilson, Valeria e João Paulo, os alunos dos 8ºs anos do período da tarde da Unidade Escolar visitaram uma parte significativa da história do processamento da cana-de-açúcar, até hoje um dos pilares do agronegócio brasileiro, no Museu da Cana, na Fazenda Vassoural - s/n, Km 9, em Pontal, SP, na região de Ribeirão Preto.


O acervo está exposto no Engenho Central, sem fins lucrativos, construído em 1906, um ano antes da emancipação do município. A coleção do museu conta com maquinários produzidos na Europa para processamento da cana, caldeiras construídas na Inglaterra e na França, entre os anos de 1876 e 1888, semeadeiras, bombas de abastecimento, barris para beneficiar e purificar o açúcar, recipientes para o transporte de aguardente, carimbo de identificação das sacas de açúcar, o relógio que ficava na torre da usina, moenda a vapor, cozedores, cristalizadores e ensacadores, trazidos para o Brasil ainda na época da monarquia, e até hoje preservados em suas posições originais dentro da linha de produção do Engenho.


Agradecemos a Prefeitura Municipal de Cravinhos, que cede o transporte para a realização das visitas pedagógicas, o que é de fundamental importância.

O Engenho Central foi construído com arquitetura no estilo industrial britânico daquele período, uma imponente edificação com galpões amplos, tijolos aparentes e ornamentos simples, que pertenceu ao fazendeiro Francisco Schmidt, o Rei do Café, que produzia açúcar para exportar para a empresa alemã Theodor Wille, sediada em Hamburgo. Antes de pertencerem à usina, as máquinas eram de outro fazendeiro, Henrique Dumont, pai do aviador Santos Dumont



A família Biagi comprou a fazenda na década de 1960 e o engenho seguiu produzindo até 1974. Com o falecimento de Maurílio Biagi, seu filho, Luiz Biagi, decidiu manter o engenho e criar o Instituto para dar forma ao Museu da Cana, no Engenho Central de Sertãozinho/Pontal.



A instalação teve o apoio das leis de incentivo à cultura. Sonho antigo da família Biagi, o Museu tem como objetivo resgatar a memória industrial da cana-de-açúcar que tanto influenciou a história da nossa região e o desenvolvimento do Brasil. O acervo também conta com objetos que a família Biagi adquiriu e doou para o Instituto, de antigos engenhos localizados na região nordeste do país, datados do século XVI, período que representa os primórdios da produção de açúcar no Brasil.